Tenho escrito sobre sentimentos que penso que descrevem uma fase de todas as vidas, que falam essencialmente em escuridão e dores emocionais, mas nunca escrevi nada que representasse a minha perspectiva de vida. Aquela em que escondia a dor com sorrisos e piadas estúpidas, aquela em que se ria nos momentos mais sérios porque isso é uma coisa a que evito, aquela que tinha medo de se tornar demasiado sentimentalista, porque isso é uma coisa que não voltarei a ser, aquela que tinha sempre um sorriso em qualquer circunstância, que já não se importa de escrever textos com destinatário e de falar de mim própria sabendo que isso me tornou demasiado estranha para alguém me compreender a 100%. Aquela que se importa de escrever textos diferentes com medo que quando essa felicidade acabar se tornem ridículos. Essa é a minha perspectiva de vida. A que ignora e esconde a dor, a que tenta manter os outros afastados para não fazer sofrer mais ninguem, incluindo a mim mesma. Mas esse mecanismo de defesa juntou a dor que agora se debate com toda a força em mim, quando as lágrimas saem sem motivo e eu sinto a tristeza que se acumula dentro de mim.. O mecanismo que foi longe demais e que formou o vazio. O que antes tentei fazer para não ter necessidade de expressar os meus sentimentos, faz-me agora querer fazê-lo e não conseguir. Onde antes encontrava um motivo para sorrir nas coisas insignificantes elas agora simplesmente não existem. O que antes servia para não dar tanto valor ás coisas elas agora simplesmente não o têm. O que antes me fez feliz.. faz-me vazia hoje.
Tenho escrito sobre sentimentos que penso que descrevem uma fase de todas as vidas, que falam essencialmente em escuridão e dores emocionais, mas nunca escrevi nada que representasse a minha perspectiva de vida. Aquela em que escondia a dor com sorrisos e piadas estúpidas, aquela em que se ria nos momentos mais sérios porque isso é uma coisa a que evito, aquela que tinha medo de se tornar demasiado sentimentalista, porque isso é uma coisa que não voltarei a ser, aquela que tinha sempre um sorriso em qualquer circunstância, que já não se importa de escrever textos com destinatário e de falar de mim própria sabendo que isso me tornou demasiado estranha para alguém me compreender a 100%. Aquela que se importa de escrever textos diferentes com medo que quando essa felicidade acabar se tornem ridículos. Essa é a minha perspectiva de vida. A que ignora e esconde a dor, a que tenta manter os outros afastados para não fazer sofrer mais ninguem, incluindo a mim mesma. Mas esse mecanismo de defesa juntou a dor que agora se debate com toda a força em mim, quando as lágrimas saem sem motivo e eu sinto a tristeza que se acumula dentro de mim.. O mecanismo que foi longe demais e que formou o vazio. O que antes tentei fazer para não ter necessidade de expressar os meus sentimentos, faz-me agora querer fazê-lo e não conseguir. Onde antes encontrava um motivo para sorrir nas coisas insignificantes elas agora simplesmente não existem. O que antes servia para não dar tanto valor ás coisas elas agora simplesmente não o têm. O que antes me fez feliz.. faz-me vazia hoje.
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