As chamas estendem-se até ti, queimando-te. Os demónios consomem a tua voz deixando-a fraca. A lua deixa de ter cor quando os teus olhos não se dirigem a mim. A chuva que mantém o fogo estável pára quando o teu nome é proferido. O tempo pára quando cada batida do meu fraco coração bate em teu nome, deixando-me instável e despedaçada. Os demónios consomem o amor que sinto por ti transformando-o em mais uma rajada de vazio e desespero. Gostava de poder sorrir-te sem uma dor escondida por entre os cantos mais fundos do meu coração. Sangue e lágrimas derramadas por um sentimento que me parece infinitamente profundo levam-me a crer que o sol nunca se porá para nós outra vez. Lágrimas pesadas fiáveis ao desespero de te ires embora sem olhar para trás caem sem parar, deixando os meus olhos inchados, desejosos por sangue. A minha obsessão consome as mais puras palavras que possas proferir transformando-as no maior pesadelo que alguma vez terei, deixando-me mais uma vez abalada pela dor. Se pudesse trocaria a minha vida por ti sem pensar duas vezes, deixando-me perceber que não conseguirei sobreviver se continuar a trocar tudo o que tenho por mais um dia contigo. Adeus era a última palavra que queria ouvir, mas neste momento sou obrigada a dizê-la por ti.
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